Claramente o vídeo mostra que existe um grande interesse por meio dos estudantes em saber mais e até um certo conhecimento já do assunto, porém ele precisa ser levado ao debate em sala de aula para ganhar mais maturidade e abranger mais pessoas.
Rizoma educação é um coletivo de blogs criados na disciplina de Informática na Educação no 1° semestre de 2012 na FFP/UERJ.
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"A missão do geógrafo é o mundo e sempre levar consigo sugestões e senso crítico. Quem limita a Geografia pode ser tudo, menos geógrafo!"
Rennan Rebello
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Será que os alunos do curso de Geografia da UERJ/FFP sabem o que é Geografia das Religiões?
Claramente o vídeo mostra que existe um grande interesse por meio dos estudantes em saber mais e até um certo conhecimento já do assunto, porém ele precisa ser levado ao debate em sala de aula para ganhar mais maturidade e abranger mais pessoas.
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O problema de pensa uma Geografia das religiões se dá a partir de questões comum ao próprio objeto do conhecimento no qual é o espaço geográfico.
ResponderExcluirO problema todo, é que as temáticas atreladas a Geografia das Religiões envolvem uma série de problemas da ordem metodológica, pois, pode-se apenas descrever os padrões culturais de lugares para pensar uma Geografia das Religiões?
A resposta é não.
Isso de nada tem haver com Geografia,e ao contrário que muitos afirmam não existem tantas Geografias quanto geógrafos apenas há geógrafos e não geógrafos e que isso tem exatamente haver com a sua formação profissional, pois, aquilo que é compreendido enquanto Geografia Cultural hoje simplesmente inexiste.
Existem apenas dois conceitos de cientificidade e apenas um é reconhecido como válido a partir do movimento de 1978 no manifesto do professor doutor Milton Santos o qual se apoia no pensamento mecanicista de Demócrito, Copérnico, Galileu e outros que cabe a Geografia a interpretação do fluxo tendo como categoria o espaço geográfico.
Quando Milton fez esse movimento de oposição, a partir de geógrafos positivistas La Blache, e outros para pensa pelo princípio da casualidade os efeitos dentre os sistemas técnicos, nesse sentido, oposto a outro princípio de cientificidade comum ao pensamento de Descartes fragmentário atrelado a Geografia Teorética-Quantitativa sobre a luz do espaço absoluto de Isac Newton.
Por isso, se há uma há possibilidade de pensa a Geografia das religiões deve-se pensa que não o espaço absoluto preocupado com a permanência do ser newtoniano, o ponto em questão, mas como o espaço relativo geográfico é produzido pelas pessoas e sujeitos.
Nesse sentido, como pensa as práticas da religião como parâmetro filosófico é o ponto em questão, pois, a partir do sujeito do conhecimento pode-se pensar como se legitima outras relações de poder a partir dos conceitos da geografia, lugar, território, região, paisagem, posição e situação.
Logo, é preciso pensa os gêneros de vida como práticas a serem defendidas a partir das escolhas dos artefatos, como possibilidade dialética e analítica do "homem-lento" em relação a ordem do meio-técnico-científico-informacional.
Excelente intervenção Rodrigo Bastos, realmente existe uma deturpação do que seria o espaço científico da Geografia e isso acaba sendo levado para todos os campos dela, tais como a Geografia Urbana, Agrária e até mesmo a Geografia das Religiões.
ResponderExcluirO campo de excelência da Geografia é a observação e a interpretação dos fenômenos ocorridos no espaço geográfico. Sejam eles da natureza ou humanos e para o entendimento de cada fenômeno se criou uma geografia diferente.
A Geografia das Religiões surge para interpretar como as Religiões influem no espaço geográfico, não apenas no aspecto cultural, mas também em como ela influi nas relações sociais, na economia. E de minha parte ponho meus estudos visando diminuir a intolerância religiosa. Fato esse que esta atrelado a aspectos diferentes em cada lugar.