Me mandaram esse acontecido, por meio de uma reportagem do jornalista Paulo Lopes, publicado em seu site (http://www.paulopes.com.br) no dia 10/11/2012. Confesso que fiquei surpreso, pois o ato da intolerância religiosa entre crianças, que eu já tenha presenciado, não tinha passado de piadinhas sem graça, porém quando era algo que envolvia uma proposta escolar e que valeria nota todos participavam, mas pelo visto as coisas estão tomando um triste rumo até entre as nossas crianças.
De acordo com a diretora da escola que se situa no estado do Amazonas, esse projeto é feito há 7 anos e nunca acontecem problema algum, o trabalho envolve as culturas afro-brasileiras e indígenas e mais algumas obras clássicas da literatura, proposta essa negada por alunos evangélicos que queriam fazer um trabalho sobre as missões evangélicas na África.
Mães de alunos reclamaram o direito deles falarem da sua própria religião e que a proposta deles deveria ser aceita. Mas vamos avaliar, o caráter do projeto não era mudar a religião de ninguém e sim apresentar um trabalho sobre uma cultura que sofreu inúmeras agressões e deformações no processo que formou o nosso país. Existe uma dívida muito grande da sociedade para com essas culturas e isso precisa ser levado em conta.
Agora o ato desses alunos, não passa de uma tempestade em copo d'água, conhecimento nenhum afasta de sua religião, é você mesmo que se afasta dela por sua própria vontade, não é um trabalho escolar, de muito bom gosto e com um grande intuito integralizador, que vai fazer com que você perca as suas crenças religiosas.
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