Apesar dessa postagem ser amparada em uma pesquisa mostrada em uma reportagem, do site do jornalista Paulo Lopes, de julho deste ano, ela veio a mim em um momento muito oportuno. Acabo de ser acusado de perseguir o Cristianismo, o que para mim foi motivo de risos, pois nunca falei mal de religião nenhuma, apenas questiono a maneira na qual as instituições religiosas usam a fé alheia para obter vantagens. Então vamos direto ao ponto.
A pesquisa foi feita pelo Datafolha com participantes da Marcha para Jesus em São Paulo, no dia 14/07/2012. E mostrou que 65% dos presentes estavam decidido a votar em quem fosse indicado pelos seus líderes religiosos. Será que não tem nada de errado nisso não? Não deveríamos votar no candidato com as melhores propostas, com o melhor histórico? E se esse candidato indicado não tenha um histórico dos mais limpos? Vale a pena votar assim mesmo?
Não estou aqui dizendo que ninguém pode indicar ninguém, mas devemos pensar por nós mesmos também! Não se pode perder o senso crítico e aceitar qualquer sugestão que nos é dada, temos que pensar e refletir sobre o que pode acarretar a nossa decisão. Como resultado, temos uma bancada que se diz ''evangélica'' mas está entre as mais corruptas e ausentes do país! Vale a pena insistir em uma formula que começou errada? Não dizendo que ninguém tenha que mudar de religião, cada um escolhe a sua fé, mas na hora de votar pensemos melhor antes de seguir pela cabeça dos outros.
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