Embora seja difícil apontar favoritos para o conclave, muitos rumores sobre os favoritos a suceder o papa Bento XVI apareceram. O novo papa encontrará muitos desafios: escândalos de pedofilia, corrupção nos bancos do Vaticano, perda de fies frente a inflexibilidade da Igreja Católica.
Cinco temas encabeçam os desafios do novo papa, são eles: uso da camisinha, abuso sexual dentro da igreja, homossexualidade, aborto e o lugar da mulher na igreja.
Veja abaixo uma lista dos possíveis sucessores de Bento XVI, provenientes de rumores da internet desde maio de 2012, quando nem se imaginava que o atual papa renunciaria.
Angelo Scola
(Itália, 71) é arcebispo de Milão, um trampolim para o papado, e muitos italianos apostam nele. Especialista em bioética, ele também conhece o Islã como chefe de uma fundação para promover a compreensão entre muçulmanos e cristãos. Sua densa oratória pode irritar cardeais que buscam um comunicador carismático.
Angelo Bagnasco
(Itália,70) Arcebispo da Arquidiocese de Gênova e presidente da Conferência Episcopal Italiana. Formado em Filosofia em 1979.
Cláudio Hummes
(Brasil, 78) Prefeito Emérito da Congregação para o Clero e Presidente do Conselho Internacional de Catequese.
Christoph Schoenborn
Francis Arinze
(Nigéria, 80) Prefeito Emérito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.
Gianfranco Ravasi
(Itália, 70) É ministro da Cultura do Vaticano desde 2007 e representa a Igreja para o mundo da arte, ciência, cultura e até mesmo para ateus. Este perfil poderia prejudicá-lo se os cardeais decidirem que precisam de um pastor experiente em vez de outro professor como papa.
João Braz de Aviz
(Brasil, 65) Trouxe ar fresco para o departamento do Vaticano para congregações religiosas quando ele assumiu em 2011. Ele apoia a preferência para os pobres na teologia da libertação da América Latina, mas não os excessos de seus defensores.
Leonardo Sandri
(Argentina, 69) Nasceu em Buenos Aires de pais italianos. Ele deteve o terceiro posto mais alto do Vaticano como chefe de gabinete em 2000-2007, mas não tem experiência pastoral.
Luis Tagle
(Filipinas, 55) Tem um carisma muitas vezes comparado com o do falecido papa João Paulo II. Ele também é próximo ao papa Bento XVI depois de trabalhar com ele na Comissão Teológica Internacional. Embora tenha muitos fãs, ele só se tornou cardeal em 2012.
Marc Ouellet
(Canadá, 68) É o chefe da Congregação para os Bispos. Ele disse uma vez que se tornar papa "seria um pesadelo". Apesar de bem relacionado, o secularismo generalizado de sua Quebec nativa poderia atrapalhá-lo.
Odilo Pedro Scherer
(Brasil, 63) É considerado o mais forte candidato da América Latina. Arcebispo de São Paulo, a maior diocese do maior país católico, ele é conservador em seu país, mas considerado moderado nos demais lugares. O rápido crescimento das igrejas protestantes no Brasil poderia pesar contra ele.
Óscar Rodríguez Maradiaga
(Honduras, 70) Arcebispo de Tegucigalpa e Presidente da Cáritas Internacional.
Peter Erdõ
(Hungria, 60) Presidente da Conferência Episcopal da Hungria e Presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa.
Peter Turkson
(Gana, 64) É o principal candidato africano. Chefe do escritório de justiça e paz do Vaticano, é o porta-voz da consciência social da Igreja e apoia a reforma financeira mundial.
Rubén Salazar
(Colômbia, 70) Arcebispo de Bogotá e Cardeal-presbítero de São Geraldo Magela.
Tarcisio Bertone
(Itália, 78) Cardeal Secretário de Estado e Camerlengo da Câmara Apostólica. Braço-direito de Bento XVI, dono do segundo posto mais importante do Vaticano. Tem contra si a má publicidade que a Igreja Católica vêm conseguindo graças aos últimos escândalos e tem ganhou a antipatia de muitos cardeais.
Timothy Dolan
(EUA, 62) tornou-se a voz do catolicismo dos EUA depois de ser nomeado arcebispo de Nova York, em 2009. Seu humor e dinamismo impressionaram o Vaticano, onde as duas coisas estão em falta. Mas cardeais estão receosos de um "superpapa" e seu estilo pode ser norte-americano demais para alguns.
Depois dessa lista podemos traçar algumas possibilidades. Temos acima 17 candidatos que vêm sendo citados pela imprensa e por estudiosos. Muitos dizem que é necessário um papa mais carísmatico e jovem. Com isso sairiam dessa lista por conta da idade Francis Arinze, Cláudio Hummes e Tarcisio Bertone. Contra Bertone pesa também a má publicidade gerada pelos escândalos, já que é o segundo no comando do Vaticano. No quesito falta de carisma sairiam da lista Angelo Scola e Marc Oeullet. A falta de experiência pastoral tiraria Leonardo Sandri e Gianfranco Ravasi. Temos também o caso onde o excesso de carisma atrapalha, Timothy Dolan tem contra ele o receio dos cardeais por seu estilo bem humorado e dinâmico. Um nome que vinha sendo muito festejado era o de Peter Turkson, porém muitos boatos tem aparecido na internet, acusando Turkson de ser a favor da pena de morte aos homossexuais, isso pode deixar os cardeais receosos em votar nele para novo papa. A nacionalidade também vêm contando, pois muito tem sido dito que a escolha de um papa italiano seria um verdadeiro tiro no pé e o único italiano na lista em que só tem esse quesito contra si é Angelo Bagnasco. O brasileiro Odilo Scherer é tido como o nome mais forte de nosso país, porém pesará contra ele a expansão das igrejas protestantes por aqui.
Dos seis nomes que sobraram, Rubén Salazar entrou recentemente na lista de favoritos e é considerado a zebra da vez junto com Peter Erdõ. Óscar Rodríguez Maradiaga é o nome sul-americano mais forte, porém o carisma de João Braz de Aviz e Luis Tagle chama atenção. João Braz por ter trazido um frescor ao Vaticano e Luis Tagle por ter seu nome muito festejado no oriente, mas pesa contra ele o fato de nunca ter morado em Roma.
Christoph Schoenborn não tem nenhuma questão contra si e sim um forte favoritismo pois é considerado um favorito a se tornar papa desde a década de 90.
Após todo esse estudo o blog ''Geografia das Religiões" elege Christoph Schoenborn e João Braz de Aviz como grandes favoritos e Luis Tagle como a possível surpresa já que muitos o consideram muito parecido com João Paulo II.
Luis Tagle
(Filipinas, 55) Tem um carisma muitas vezes comparado com o do falecido papa João Paulo II. Ele também é próximo ao papa Bento XVI depois de trabalhar com ele na Comissão Teológica Internacional. Embora tenha muitos fãs, ele só se tornou cardeal em 2012.
Marc Ouellet
(Canadá, 68) É o chefe da Congregação para os Bispos. Ele disse uma vez que se tornar papa "seria um pesadelo". Apesar de bem relacionado, o secularismo generalizado de sua Quebec nativa poderia atrapalhá-lo.
Odilo Pedro Scherer
(Brasil, 63) É considerado o mais forte candidato da América Latina. Arcebispo de São Paulo, a maior diocese do maior país católico, ele é conservador em seu país, mas considerado moderado nos demais lugares. O rápido crescimento das igrejas protestantes no Brasil poderia pesar contra ele.
Óscar Rodríguez Maradiaga
(Honduras, 70) Arcebispo de Tegucigalpa e Presidente da Cáritas Internacional.
Peter Erdõ
(Hungria, 60) Presidente da Conferência Episcopal da Hungria e Presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa.
Peter Turkson
(Gana, 64) É o principal candidato africano. Chefe do escritório de justiça e paz do Vaticano, é o porta-voz da consciência social da Igreja e apoia a reforma financeira mundial.
Rubén Salazar
(Colômbia, 70) Arcebispo de Bogotá e Cardeal-presbítero de São Geraldo Magela.
Tarcisio Bertone
(Itália, 78) Cardeal Secretário de Estado e Camerlengo da Câmara Apostólica. Braço-direito de Bento XVI, dono do segundo posto mais importante do Vaticano. Tem contra si a má publicidade que a Igreja Católica vêm conseguindo graças aos últimos escândalos e tem ganhou a antipatia de muitos cardeais.
Timothy Dolan
(EUA, 62) tornou-se a voz do catolicismo dos EUA depois de ser nomeado arcebispo de Nova York, em 2009. Seu humor e dinamismo impressionaram o Vaticano, onde as duas coisas estão em falta. Mas cardeais estão receosos de um "superpapa" e seu estilo pode ser norte-americano demais para alguns.
Depois dessa lista podemos traçar algumas possibilidades. Temos acima 17 candidatos que vêm sendo citados pela imprensa e por estudiosos. Muitos dizem que é necessário um papa mais carísmatico e jovem. Com isso sairiam dessa lista por conta da idade Francis Arinze, Cláudio Hummes e Tarcisio Bertone. Contra Bertone pesa também a má publicidade gerada pelos escândalos, já que é o segundo no comando do Vaticano. No quesito falta de carisma sairiam da lista Angelo Scola e Marc Oeullet. A falta de experiência pastoral tiraria Leonardo Sandri e Gianfranco Ravasi. Temos também o caso onde o excesso de carisma atrapalha, Timothy Dolan tem contra ele o receio dos cardeais por seu estilo bem humorado e dinâmico. Um nome que vinha sendo muito festejado era o de Peter Turkson, porém muitos boatos tem aparecido na internet, acusando Turkson de ser a favor da pena de morte aos homossexuais, isso pode deixar os cardeais receosos em votar nele para novo papa. A nacionalidade também vêm contando, pois muito tem sido dito que a escolha de um papa italiano seria um verdadeiro tiro no pé e o único italiano na lista em que só tem esse quesito contra si é Angelo Bagnasco. O brasileiro Odilo Scherer é tido como o nome mais forte de nosso país, porém pesará contra ele a expansão das igrejas protestantes por aqui.
Dos seis nomes que sobraram, Rubén Salazar entrou recentemente na lista de favoritos e é considerado a zebra da vez junto com Peter Erdõ. Óscar Rodríguez Maradiaga é o nome sul-americano mais forte, porém o carisma de João Braz de Aviz e Luis Tagle chama atenção. João Braz por ter trazido um frescor ao Vaticano e Luis Tagle por ter seu nome muito festejado no oriente, mas pesa contra ele o fato de nunca ter morado em Roma.
Christoph Schoenborn não tem nenhuma questão contra si e sim um forte favoritismo pois é considerado um favorito a se tornar papa desde a década de 90.
Após todo esse estudo o blog ''Geografia das Religiões" elege Christoph Schoenborn e João Braz de Aviz como grandes favoritos e Luis Tagle como a possível surpresa já que muitos o consideram muito parecido com João Paulo II.
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