Pastor Silas Malafaia: ''Não voto em comunistas!''

   Gostaria de fazer algumas considerações à cerca desde vídeo que tem rodado o internet recentemente, mas antes disso, peço que vejam o vídeo com atenção:

   Essa declaração tem gerado muitos comentários pela internet, mas gostaria de aqui, desfazer um pequeno equívoco, o marxismo não matou ninguém! Os ensinamentos de Karl Marx (Max, como o pastor disse erradamente), não mandavam matar ninguém e nem passar por cima de seus próprios princípios. Quando Marx dizia ''A Religião é o Ópio do povo'', ele não estava contra a fé de ninguém, mas sim como as instituições religiosas agiam para seu próprio benefício se valendo da fé alheia.

   As mortes que ocorreram na URSS, Cuba, Coréia e China, são faces de interpretações de pessoas com culturas e costumes completamente diferentes de Marx e que por isso, tiveram suas interpretações próprias de como instaurar o socialismo, para que assim chegassem ao comunismo.

   Agora, indo para a esfera brasileira, não creio que nenhum partido que se diz comunista aqui, venha a fazer o que ocorreu nos outros países, pois temos outra cultura e assim como eles tiveram sua própria interpretação do comunismo, nós podemos vir a ter a nossa também!

    Indo agora para a esfera política, temos nesse ângulo uma briga que envolve uma prefeitura, que no caso é a de Manaus(AM), onde a candidata do PC do B, Vanessa Grazziotin, que enfrenta no 2° Turno o candidato do PSDB Arthur Netto .

    Vanessa por sua vez é denominada de ''Crente Comunista'' e é apoiada pela Assembléia de Deus e como todos sabem, se algo vai contra o que a ideologia do pastor Silas Malafaia, este por sua vez se põe contra e mesmo que indiretamente ajuda ao candidato adversário, como fez com esse vídeo, onde ''sem querer'' deu uma forcinha ao candidato tucano. Não que ele não possa fazer isso, todos tem a liberdade de se expressar, assim como eu estou fazendo agora. O que vem chamando atenção é o crescimento do envolvimento escancarado da religião e a política. Muitos temem que o crescimento dessa prática acabe instaurando uma ditadura teocrática, onde as instituições religiosas tomem conta do cenário político nacional.