O site Gospelmais noticiou ontem a possibilidade de igrejas evangélicas organizarem um protesto contra os gastos da visita do papa Francisco durante a JMJ, avaliados em 120 milhões de reais, seria aguardado para o protesto um público estimo em 1 milhão de pessoas e seria feito nos dias 20 e 21 de julho. A notícia foi publicada pela revista A presidente Dilma estaria convocando líderes evangélicos para saber o que poderia oferecer para evitar o protesto.
Não demorou muito e vários líderes evangélicos desmentiram a notícia e em resposta levantaram a hipótese de serem usados para o início de uma guerra santa no país. Em uma nota oficial o Pastor Abner Ferreira, que é presidente da Assembléia de Deus em Madureira emitiu uma nota oficial se colocando contrário a qualquer manifestação que perpetue qualquer tipo de preconceito religioso e ainda deixou claro que o papa Francisco é muito bem-vindo ao país, principalmente se ele protestar contra o aborto, contra o casamento gay, contra a descriminalização das drogas e a favor da liberdade de expressão e de culto.
Após isso, podemos ter a clara certeza que para alguns líderes religiosos se colocar contra o casamento gay é mais importante atualmente do que atacar outras religiões. Seria isso o término de um problema e o início de outro ou apenas uma mudança de foco?
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